Vídeo Viral - Sistema de Bloqueio
🔒

CONTEÚDO EXCLUSIVO!

Para continuar assistindo este vídeo incrível, compartilhe este post sobre perfumes com seus amigos no Facebook!

A banha de porco é mais saudável que óleo de soja? Novo estudo responde – Curta Mais

Durante décadas, a banha de porco foi taxada como vilã nas cozinhas brasileiras, associada a riscos cardíacos e má alimentação. Foi empurrada para o canto dos armários, substituída por óleos vegetais industrializados como o de soja. Mas agora, estudos mais recentes — como o realizado pelas pesquisadoras Sonia Bordin e Polyana Niehues, ambas da Faculdade União das Américas, de Foz do Iguaçu, Paraná— trazem um sopro de justiça: talvez tenhamos julgado errado. E talvez seja hora de reavaliar o que vai para a frigideira.

Segundo a pesquisa, que avaliou os efeitos da banha de porco e do óleo de soja em dois voluntários, os resultados foram surpreendentes. O participante que consumiu pratos preparados com banha apresentou índices mais saudáveis de colesterol, incluindo um aumento nas taxas do chamado “colesterol bom” (HDL). Já o outro, que ingeriu alimentos com óleo de soja, teve uma redução de mais de 20% no HDL, além de um aumento na gordura corporal e no peso.

Não é só uma questão de saúde, mas também de tradição. A banha de porco era um pilar da culinária brasileira até meados do século passado. Foi com ela que se fritava o feijão tropeiro, douravam-se os bifes e saíam os melhores refogados. O sabor, aliás, é outro ponto forte: mais encorpado, marcante e profundamente afetivo. Quem já provou uma batata frita na banha sabe que não tem comparação com qualquer óleo refinado.

O que diz o Médico?

Banha de Porco é mais saudável que óleo de soja

A demonização da banha de porco, como explicou o cirurgião vascular e médico ortomolecular, doutor Dayan Siebra, tem raízes em desinformações disseminadas ao longo do tempo — muitas delas impulsionadas por interesses da indústria alimentícia. Durante a onda do “baixo colesterol” nas décadas de 70 e 80, qualquer gordura animal foi banida, sem que estudos mais aprofundados comprovassem essa necessidade. Agora, com uma visão mais crítica e científica, percebe-se que a banha de porco pode, sim, ter seu lugar em uma alimentação equilibrada.

É claro que ninguém está sugerindo que se consuma banha de porco em excesso ou como única fonte de gordura. Mas colocá-la no mesmo patamar — ou abaixo — de óleos vegetais ultraprocessados parece cada vez mais injusto. O que os estudos das pesquisadoras apontam é que, usada com moderação e dentro de um contexto alimentar saudável, ela pode ser até melhor que muitos óleos refinados disponíveis nas prateleiras.

Sem aditivos

Além disso, é um ingrediente mais natural. A banha de porco não passa por tantos processos químicos e não contém aditivos ou conservantes, o que é uma vantagem em tempos em que se busca comida de verdade, com menos rótulos e mais substância. E se formos falar de sustentabilidade, ainda tem outro ponto a favor: aproveitar a gordura do porco é uma forma de reduzir desperdício e valorizar o animal por completo.

Vale lembrar que a escolha do tipo de gordura para cozinhar deve levar em conta também o ponto de fumaça — ou seja, a temperatura em que o óleo começa a se degradar e liberar substâncias tóxicas. A banha de porco possui um ponto de fumaça mais alto do que o óleo de soja, o que a torna mais estável para frituras e preparações em alta temperatura.

O que mais surpreende, no entanto, é ver como a ciência está começando a confirmar o que os nossos avós já sabiam: que a banha de porco, usada com parcimônia, alimenta com sabor e saúde. Talvez o grande erro tenha sido deixá-la de lado sem questionar.

É animador ver um ingrediente resgatado não apenas por saudosismo, mas por mérito. A banha de porco não precisa ser o único óleo na sua cozinha, mas merece um lugar de respeito entre as opções. Redescobri-la é também valorizar a nossa história alimentar, feita de panelas fumegantes, saberes populares e comida com alma.

Em tempos de reaproximação com o que é natural, local e menos processado, trazer de volta a banha de porco ao cardápio é uma decisão consciente. Nem tudo o que é antigo é ultrapassado — e nem tudo o que é moderno é melhor. Às vezes, a resposta mais saudável está justamente no sabor da tradição.

Sobre o colesterol bom

No resumo dos estudos das pesquisadoras Sonia Bordin e Polyana Niehues, elas esclarecem que o colesterol é um esterol presente nos tecidos animais, e para seres humanos pode ser de origem endógena, cuja síntese ocorre principalmente no fígado, ou exógena quando ingeridos alimentos de origem animal.

As gorduras ligam-se a determinadas proteínas para deslocarem-se no sangue denominadas lipoproteínas (VLDL, LDL, HDL e Triglicerídeos), existem dois tipos de gordura, a insaturada (vegetal) e saturada (animal),os óleos vegetais são a principal fonte de ácidos graxos essenciais ao organismo humano, são obtidos através da extração por solvente ou prensa de grãos vegetais, já a banha é a gordura proveniente dos tecidos adiposos gordurosos de suínos, quando aquecidos de forma lenta, transforma-se em um óleo, que se solidifica à temperatura ambiente.

A formação de colesterol e suas frações são dependentes também do consumo alimentar diário, onde a presença da gordura saturada e insaturada define segundo pesquisas na aderência as paredes dos vasos sanguineos.O objetivo geral do experimento é analisar as ações da banha e óleo de soja nas dosagens de colesterol sérico, para realização do experimento foram utilizadas duas pessoas do sexo feminino, foram oferecidas duas refeições (almoço e janta) durante 45 dias, com a quantidade de 80g de gordura para ambas as estudadas.

Por isso, o consumo de banha neste caso foi mais benéfico que o óleo pois reduziu VLDL, Triglicerídeos e ainda aumentou HDL, mesmo que a dosagem de colesterol total com o consumo do óleo tenha diminuído.

Amanda lopes é uma especialista apaixonada por skincare e biomedicina, dedicando-se ao estudo e desenvolvimento de cosméticos inovadores para a saúde da pele. Com formação em Biomedicina e vasta experiência em análises dermatológicas, ela compartilha seus conhecimentos por meio de artigos detalhados, ajudando seus leitores a escolherem os melhores produtos para cada tipo de pele. Seu objetivo é transformar a ciência em informação acessível, guiando pessoas rumo a uma rotina de cuidados eficaz e baseada em evidências.

Publicar comentário