Anvisa proíbe a venda de mais 3 marcas de azeite conhecidas no Brasil – Curta Mais
Sabe aquele momento em que tudo o que se quer é um fio de azeite no pão ou na salada? Pois é, ele pode acabar sendo uma surpresa indesejada se o produto não for confiável. Muita gente nem imagina, mas alguns azeites que parecem comuns no supermercado não são o que dizem ser. E aí, entra a Anvisa para proteger os consumidores.
Neste mês, a agência proibiu a venda de mais três marcas conhecidas no Brasil. Se você costuma comprar azeite sem olhar muito o rótulo, é bom ficar atento. O motivo da proibição está ligado à origem dos produtos e à segurança do que vai à mesa. Continue conosco até o final para você entender o que aconteceu e o que muda para quem consome azeite no dia a dia.
Anvisa proibiu mais 3 marcas de azeite: entenda o motivo
Segundo uma matéria publicada, a Anvisa, que é responsável por fiscalizar a segurança dos alimentos que chegam até os consumidores, decidiu proibir a venda de mais três marcas de azeite no Brasil. A medida foi publicada no Diário Oficial na última sexta-feira (06) e vale para todos os lotes das marcas Serrano, Málaga e Campo Ourique. Ou seja, nenhum produto dessas marcas pode ser vendido, distribuído ou usado.
A decisão foi tomada após testes feitos pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels, localizado no Rio de Janeiro. Segundo os resultados, os azeites dessas marcas tinham problemas como CNPJ inválido, origem desconhecida e falta de padrão nos testes físicos e químicos. Para a Anvisa, esses fatores são graves, porque impedem qualquer tipo de garantia sobre o que realmente está dentro da garrafa.
Além disso, como os rótulos apresentam informações inconsistentes, não dá para saber de onde os produtos realmente vêm ou como foram fabricados. E quando se trata de alimentos, esse tipo de dúvida não pode existir. A Anvisa reforçou que alimentos com origem desconhecida não oferecem nenhuma segurança quanto à composição. Por isso, esses azeites foram considerados impróprios para consumo.
Já são nove marcas de azeite proibidas pela Anvisa
Com essa nova decisão, a Anvisa aumentou para nove o número de marcas de azeite que estão proibidas no Brasil. Todas essas proibições foram publicadas após fiscalizações feitas em conjunto com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que identificou azeites clandestinos sendo vendidos como se fossem produtos regulares.
Além de Serrano, Málaga e Campo Ourique, as outras marcas proibidas desde maio são: La Ventosa, Grego Santorini, Quintas D’Oliveira, Alonso, Escarpas das Oliveiras e Almazara.
Em todos esses casos, os rótulos tinham CNPJs que estão suspensos por problemas no cadastro junto à Receita Federal. Isso significa que a procedência das empresas é desconhecida ou está com pendências legais, o que levanta suspeitas sobre a fabricação dos produtos.
A Anvisa destacou que essa ação não foi feita de forma isolada. A medida faz parte de um esforço maior para identificar produtos que não atendem às regras básicas de segurança alimentar. As análises feitas no ano passado pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária mostraram que alguns desses azeites estavam misturados com outros tipos de óleo vegetal.
Isso é um problema, porque o consumidor compra um azeite achando que está levando um produto puro, quando na verdade ele está pagando por algo adulterado.
O que muda para os consumidores e o que fazer agora
Se você comprou alguma das marcas mencionadas pela Anvisa, a recomendação é simples: não use o produto. A agência explicou que, por não atenderem às exigências mínimas de segurança dos padrões de qualidade descritos na Instrução Normativa nº 01/2012, esses azeites se encaixam na categoria de alimentos adulterados. Isso quer dizer que, além de não serem confiáveis, eles podem representar riscos para a saúde.
Quem trabalha com venda de alimentos também precisa ficar atento. A Anvisa orientou que os comerciantes separem os produtos proibidos e entrem em contato com a Vigilância Sanitária da cidade. Isso vale tanto para mercados grandes quanto para mercearias menores. Todos precisam seguir a determinação e garantir que esses azeites não continuem sendo oferecidos ao público.
O papel da Anvisa nesse tipo de situação é justamente o de proteger a população. Quando produtos com origem ou composição duvidosa são identificados, é necessário agir rápido para evitar que eles continuem circulando. A boa notícia é que essas fiscalizações acontecem com frequência e fazem parte de um controle maior que busca manter a qualidade do que está nas prateleiras.
No fim das contas, o que fica é o alerta: olhar os rótulos com atenção e acompanhar as informações divulgadas pela Anvisa é uma forma simples de cuidar da própria saúde. Não custa nada dar aquela conferida antes de colocar um produto no carrinho, especialmente quando se trata de algo que vai direto para o prato.
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Amanda lopes é uma especialista apaixonada por skincare e biomedicina, dedicando-se ao estudo e desenvolvimento de cosméticos inovadores para a saúde da pele. Com formação em Biomedicina e vasta experiência em análises dermatológicas, ela compartilha seus conhecimentos por meio de artigos detalhados, ajudando seus leitores a escolherem os melhores produtos para cada tipo de pele. Seu objetivo é transformar a ciência em informação acessível, guiando pessoas rumo a uma rotina de cuidados eficaz e baseada em evidências.
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