IDENTIFICAÇÃO DE FRAGILIDADES NAS AÇÕES E SERVIÇOS DE UNIDADES BÁSICAS QUE FUNCIONAM COMO CAMPO DE ATUAÇÃO PARA EQUIPES DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL DE UM CENTRO UNIVERSITÁRIO NO AGRESTE DE PERNAMBUCO.

Resumo

O modelo de saúde atual prioritário no Brasil é a Estratégia da Saúde da Família (ESF), que visa organizar a Atenção Primária à Saúde (APS) baseando-se nos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), favorecendo a ampliação da resolutividade da atenção básica. Preferencialmente, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) são o contato inicial da comunidade, sendo assim, devem ser a principal porta de entrada do acesso aos serviços de saúde. Contudo, os problemas gerados em decorrência das fragilidades no funcionamento das UBS estão presentes desde os primórdios do SUS, comprometendo a resolução dos seus casos e todo o fluxo assistencial dos serviços de saúde. O objetivo desta pesquisa foi identificar quais as fragilidades existentes nas UBS do território sanitário de um centro universitário no agreste de Pernambuco. Trata-se de um estudo quantitativo, de caráter transversal e descritivo, onde foram analisadas 11 UBS pertencentes ao referido território. Foram interrogados através de formulário 11 profissionais atuantes nestas equipes. Os resultados obtidos demonstraram que no contexto geral, a APS atende aos requisitos previstos pela PNAB sob as perspectivas dos parâmetros que foram avaliados no estudo. Dentre todas atividades desempenhadas pelas unidades, uma média 86,54% representou o percentual efetivamente executado pelas UBS, indicando um índice de fragilidades relativamente baixo. O referido estudo possibilitou identificar aspectos relevantes que podem influenciar na qualidade, no funcionamento e na assistência à saúde da atenção básica.