TY - JOUR AU - Cesso de Almeida Vieira, Douglas AU - Mariotini Moura, Christiane PY - 2021/12/21 Y2 - 2024/03/29 TI - UTILIZAÇÃO DA PCR ULTRASSENSÍVEL ASSOCIADA AO ESCORE DE RISCO DE FRAMINGHAM COMO PREDITORES DA DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA EM PACIENTES ATENDIDOS NO LABORATÓRIO SANTA LÚCIA EM MURIAÉ-MINAS GERAIS JF - Revista Brasileira de Biomedicina JA - RBB VL - 1 IS - 1 SE - Artigos DO - UR - https://revistadabiomedicina.com.br/index.php/12222/article/view/26 SP - AB - <p>As doenças cardiovasculares, em especial a Doença Arterial Coronariana (DAC), constituem a principal causa de óbitos no mundo, atualmente. A DAC é uma anomalia causada pela aterosclerose, que constitui-se como um processo inflamatório, de curso lento e silencioso, que pode ser fatal para o indivíduo, pela qual a presença de fatores de risco (tabagismo, diabete, colesterol alto, hipertensão, entre outros) ampliam as chances do seu surgimento. Alguns escores, como o de Framingham, são utilizados para estratificar o risco cardíaco em pacientes assintomáticos, baseados nos seus fatores de risco, porém devido à sua falta de precisão no cálculo de risco, o surgimento de marcadores inflamatórios, para avaliar o risco cardíaco, tem recebido notoriedade recentemente, tal como a PCR ultrassensível (PCR-us). Este estudo teve como objetivo correlacionar a PCR-us com o Escore de Risco de Framingham (ERF) e seus fatores de risco na predição do risco cardiovascular. Para isso, foram inclusos 50 indivíduos no estudo, segundo alguns critérios preconizados, que preencheram um questionário individual, contendo perguntas sobre os seus hábitos de vida e condições de saúde, além de terem sido feitas a aferição da pressão arterial sistólica e as dosagens séricas de colesterol total, colesterol HDL e PCR-us, dos mesmos. Posteriormente realizou-se as classificações de risco, de acordo com cada método, e analisou-se a correlação entre ambos. Os resultados demonstraram que a correlação da classificação de risco entre a PCR-us e o ERF foi baixa, onde o segundo subestimou grande parte das classificações de risco do primeiro. A PCR-us se associou fortemente com a hipertensão arterial, histórico familiar de doença cardiovascular e hipercolesterolemia familiar. Portanto, incluir a PCR-us no cálculo do ERF, poderia suprir seus déficits e fornecer estimações de risco cardiovascular mais condizentes com o real risco do paciente.</p> ER -