SÍFILIS: ÍNDICES EPIDEMIOLOGICOS E CONTROLE EM DUQUE DE CAXIAS, NO RIO DE JANEIRO, DURANTE A PANDEMIA PELO COVID-19.

Autores

  • Jéssica Coelho Balmant Silva Unigranrio

Palavras-chave:

Sífilis, Índices Epidemiológicos da Sífilis em Duque de Caxias, Sífilis na Pandemia do Sars-Cov2

Resumo

A Sífilis foi descoberta no final do século XV, na Europa, pelo zoologista Fritz Schaudin e pelo dermatologista Paul Erich Hoffman. Supostamente vinda da America ou da África durante a época das explorações, foi sendo transmitida para outros lugares do mundo e permanecendo até hoje como uma das doenças sexualmente transmissíveis que mais acomete pessoas, como no caso do local foco desse trabalho que é: o Município de Duque de Caxias no Estado do Rio de Janeiro. A Sífilis é uma bactéria de morfologia fina e espiralada, causada pelo Treponema pallidum, ela é transmitida através do ato sexual sem o uso de camisinha, nesse caso é denominada Sífilis Adquirida, ou por transmissão vertical, quando é transmitida da mãe contaminada para o feto, chamada de Sífilis Congênita. Essa bactéria não é capaz de sobreviver por muito tempo no meio externo, sem estar em um lugar úmido ou em um hospedeiro vivo. Seus sintomas vão de febre, mal estar e ulcerações cutâneas, a nenhuma demonstração ou sintoma da doença, essa característica dificulta seu diagnóstico e com isso atrasa seu tratamento. Esse Projeto irá recolher dados de diagnósticos de Sífilis realizados em Duque de Caxias e fazer uma análise comparativa dos Índices entre os anos de 2016 a 2020, para assim estabelecer uma conclusão sobre o estado atual da doença e averiguar se ela foi afetada pela pandemia causada pelo Covid-19. Ao Longo da pesquisa podemos notar que devido o foco de todos estarem no novo vírus Sars-Cov2, muitas pessoas tem negligenciado a busca por diagnóstico.

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Publicado

2021-12-21

Como Citar

Coelho Balmant Silva, J. (2021). SÍFILIS: ÍNDICES EPIDEMIOLOGICOS E CONTROLE EM DUQUE DE CAXIAS, NO RIO DE JANEIRO, DURANTE A PANDEMIA PELO COVID-19. Revista Brasileira De Biomedicina, 1(1). Recuperado de https://revistadabiomedicina.com.br/index.php/12222/article/view/64